01 Mês Depois...
Mia POV
Havia se passado cerca de um mês que tudo aquilo aconteceu, lágrimas caiam dos meus olhos sempre que eu lembrava dos corpos cheio de sangue dos meu amigos. Como Jason podia ter sido tão cruel? Matou pessoas inocentes. E dói, dói muito saber que ele apenas não me matou porque me achou bonita. Mas de uma coisa, eu tinha certeza, eu não ia descansar até colocar aquele bandido atrás das grades.
Meu iphone vibrou, e era uma mensagem do David.
"Mia, você poderia abrir a porta? Eu tenho uma coisa importante para te falar"
Meu coração vibrou a lê aquilo, ultimamente, o David está me ajudando com toda essa história.
Corri e abrir a porta do meu apartamento, havia um sorriso de felicidade estampado em seu rosto.
Eu: Oi David. - abrir a porta e vi seu olhar direcionado as minhas pernas, já que eu estava de short.
David: ahh. - Ele coçou a nuca constragido.
Eu: Alguma notícia sobre o Jason?
David: Sim. Um amigo sabe onde o Jason vende drogas, é em um bairro um pouco afastado da cidade.
Eu: Eu vou pra lá!
David: Não, Mia! Você não pode ir, lá é cheio de bandidos, viciados, alcoólicos, sabe lá o que eles podem fazer com uma mulher tão linda quanto você.
Eu: - sorri constragida - Obrigada. Mas, eu preciso ir. Eu não vou descansar até encontrar um jeito de colocar ele na cadeia.
David: Você é muito persistente, mas eu não posso te deixar ir sozinha. Eu vou com você.
Eu: ah, tudo bem, mas eu preciso me trocar, já que eu não posso chegar lá de short!
David riu.
Sai e fui ao meu closet, escolhi uma roupa que não chamasse muito a atenção (foto). Peguei meu iphone que estava em cima da mesa e desci. David estava passando o tempo, jogando no celular, bobo.
David: Nossa Mia! - ele disse espantado se levantando em minha direção.
Eu: O quê?
David: Você está linda. - Ele pegou em minha mão.
Eu: Eu estou simples. Não estou bonita, estou apenas com uma calça jeans!
David: Você fica linda de todo jeito.
Eu: eeh. - Senti o rosto de David a uns 2 centímetros do meu, pera, ele não ia fazer aquilo, ele me deu um pequeno selinho, antes que aquilo se tornasse um beijo, eu me desviei, eu realmente não queria.
David: O que aconteceu?
Eu: David, você é meu funcionário.
David: Não sou mais, a empresa está destruída, lembra?
Eu: Sim, mais vai voltar, o dono está ajeitando tudo, e você vai voltar como meu secretário.
David: - sorriu - É tão bom saber disso!
Eu: David... Eu realmente gosto de você, mais como um amigo. Você se tornou um grande amigo pra mim e quem sabe esse sentimento que nós dois sentimos não se torne amor de verdade.
David sorriu de lado, era sempre assim, desde que ele chegou eu percebi que ele gostava de mim. Mas eu tenho princípios, e nunca ficaria com alguém que eu não ame.
Eu e David fomos no meu carro, David me deu o endereço, embora todos pensassem que aquele bairro era pobre, só havia mansões que com certeza custavam milhões. "Deve ser com o dinheiro do tráfico" pensei comigo mesma, enquanto dirigia meu olhar a qualquer ponto que pudesse ser o local de venda de drogas de Jason.
David: Ali, naquele bar.
Eu: O que tem?
David: Vamos entrar e pedir informação.
Eu: Eu não vou, chamaria muita atenção por ser mulher, vai você que é homem.
David: Ficou com medo? - ele saltou do carro.
(...)
Eu: Descobriu? - david entrou no carro.
David: Estamos com sorte. Jason vende suas drogas, naqueles banquinhos que ficam ali em frente.
Eu: Como descobriu isso?
David: Me fingir de viciado.
Eu: Os caras desconfiaram?
David: Falei que era viciado a uma semana.
Nós dois rimos, o David é bom em mentir, uma das coisas que eu mais invejo nele. Eu nunca consigo mentir, deve ser porque sempre ouvi o que meu avô falava "Nunca minta, seja o que for, sempre fale a verdade."
David: Então, como vamos fazer para pegar o Jason? - ele me despertou dos meus pensamentos.
Eu: Eu não sei.
David: A polícia nunca pisaria aqui, o que deixa seu plano de colocá-lo na cadeia cada vez mais impossível, o máximo que poderíamos fazer era obrigar Justin a devolver os milhões que roubou da nossa empresa.
Eu: Mas, ele nunca devolveria.
David: Tá vendo aquele boné? - ele apontou para o boné roxo que Jason estava usando.
Eu: Sim.
David: Ele usou aquele boné no roubo da empresa, e sempre que eu vejo fotos dele na televisão, ele está com aquele boné, então tecnicamente, ele deve ser apegado aquele boné, ou deve ser alguma espécie de amuleto da sorte.
Dei um sorriso, estava completamente impressionada com o que David acabara de dizer. Eu sempre soube que o mesmo era inteligente, mas não a ponto de perceber esse pequeno detalhe.
Ele deveria trabalhar com o presidente!
Eu: Vamos pegar aquele boné!
David: Como?
Eu: Você fingi que é um drogado, e vai comprar drogas e eu chego por trás e arranco o boné.
David: tá.
Jason POV
Estava no meu local de trabalho, é estranho dizer que aquilo é um trabalho, minha mãe nunca considerou. Mas não me importo, o importante é que eu ganho dinheiro, e depois de roubar a Amber, fiquei ainda mais rico, embora não tenha gastado nenhum centavo daquele dinheiro ainda.
Um viciado veio na minha direção, não parecia um viciado, estava trajando roupas de marca, por um minuto pensei que fosse alguém do FBI, pensei em correr, mas queria saber até onde aquele engomadinho ia.
Xxx: Com licença. O senhor vende drogas?
Eu: Sim, porque quer saber?
Xxx: Eu quero três pedras de crack.
Eu: Pera, você é um viciado?
Xxx: Sou, a uma semana.
Ri e enteguei o pedido a ele, mal ele sabe que terá de vender toda sua casa ou até mesmo suas roupas do corpo para suprir o vício. Esse é um dos motivos de eu não ser um viciado, não sou idiota a ponto de fazer isso, prefiro fumar um cigarro e beber vodka.
O homem parecia não saber como usar a droga, observei o de perto e seu rosto não era estranho. Era o cara que me deu uma pancada forte na cabeça, no dia que fui assaltar a Amber. Puxei a arma e estava prestes a dá um tiro no meio da cabeça daquele besta, mas alguém puxou meu boné.
Eu amo meu boné, ele é roxo, e muitas pessoas não sabem, mas é minha cor favorita. Ele funciona como um amuleto da sorte, e tem funcionado, mas só quem o tira são meus amigos.
Olhei para trás e vi uma mulher com meu boné, eu nunca me esqueceria. Era Mia. Pera, como eu lembro o nome dela? Tanto faz, eu não consigo tirar aqueles olhos azuis do meu pensamento. Mas porque ela roubaria meu boné? Para me subornar?
Ela e seu amigo entraram no carro, ouvi ela gritar um "ACELERA". Fiquei com muita raiva, eu quero meu boné de volta.
Dei um tiro no chão, e sem perceber, o tiro foi em direção ao meu pé.
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